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Acertar

O que fazer?
Queria correr
Desse naufrágio infinito

Tentando ajudar
Só fiz machucar
E sinto o peso do mundo
Em meus ombros

O que fazer quando o bom já não é demais?
E tudo o que eu toco se vai?
Fiz tanta desordem
Na melhor das intenções
só quero recomeçar

Mas quanto tempo vai levar
E quantas vezes vou tentar, enfim
Pra acertar?
Pra acertar?

Não vou desfazer
O que eu já fiz
De volta à estaca zero

Vou me levantar
E me enfrentar
Se eu ficar forte, espero
Vou prosseguir

Dando socos no ar
Desejando vencer
Aceitar o fato
Nem sempre tudo pode ser

E eu grito ao céu
E alguem vai me ouvir
E finalmente vão saber
Não desisti

(“Get it Right” – Adam Anders [Mais uma versão minha aqui. =)])

Recomendo o Play antes de você começar a ler o post. 😉

Eu sei que todo mundo que acessa uma coluna sobre música, espera uma novidade. Aqui no meu blog, a coisa é meio diferente… Pode ser que vez ou outra eu apele um pouco para algumas coisinhas não tão novas. “Depois de tudo” é uma das músicas mais recentes da banda Resgate, uma das melhores (ainda) na ativa aqui no Brasil. Aquele híbrido perfeito de música boa, gente de atitude e letras que não tenham meramente um “eu” egoísta querendo chuva/bênção/milagre, mas canções realistas que falem de vitória com a intensidade da luta diária… É por isso que não consigo deixar de curtir as letras do Bispo Zé Bruno (nem as da Bispa Sônia, só pra constar!).

Entre todos os convites que já fiz e todos do que recebi, posso me ver percorrendo o caminho e dizer com toda a convicção: eu topei! Certo dia, meditando, disse a Deus que “eu não queria ser conhecido como o exemplo de qualquer perfeição, mas que olhassem para mim, e mesmo me vendo cair e levantar (e talvez sentindo dó disso), dissessem: ‘ele cai, levanta, mas não desiste.” Meu sonho é que todo cristão não apenas perca o desejo de olhar atrás, mas ao caminhar, possa declarar frases como as que encontrei nessa música. E quanto ao mal? Eu sei bem porque passei! Atravessar o deserto e depois de tudo ainda CRER na promessa.

Dia desses recebi uma carta de uma amiga muito querida. Ela é uma pessoa muito especial para mim, que apesar do pouco contato, sempre foi um exemplo sobre como fazer uma série de coisas, incluindo ter uma vida exemplar no que se diz respeito à dependência do Pai. Fiquei sabendo por outros amigos em comum que ela estava passando por momentos um tanto complicados. Naquela época, eu já estava devotando a minha atenção para um fato primordial: o que declaramos com os lábios pode sim, fazer toda a diferença nas coisas que vemos nascer no presente.

No meio de seu “furacão” pessoal, minha amiga enviou uma mensagem ao circulo de amigos que fazemos parte. Fiquei surpreendido pelo fato de não haver uma frase de reclamação no texto que “explicava” a situação. Ela tinha apenas um objetivo ao escrever: fazer coro com Deus. Se a voz de Deus tinha criado os mundos, tinha feito tudo nascer, o que seria mais óbvio num tempo de caos? Usar o instrumento criador de tudo a seu próprio favor! Foi o que ela fez. Fiquei tão surpreendido com isso e almejei que fosse assim comigo, um dia.

Esta semana, passei por algumas situações não muito fáceis. Lembrei-me da carta dessa minha amiga querida. Para não expôr pessoas ou fatos, vou “transliterar” a mensagem aqui, que dizia algo assim:

Estou profundamente escondida nas mãos do meu Senhor. Sinto-me tranquila, uma profunda paz me faz perceber que coisas grandes e tremendas estão sendo liberadas sobre mim. Aqui em casa, vejo muitas portas se abrindo!
Agora, estamos sendo não só corrigidos como também testados. Descanso muito em saber que todos que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas, correrão e não se cansarão.
Deixo minha palavra de ânimo a você que me lê. Coragem! Alguém disse que isso seria fácil?
Lembre-se: não estamos sozinhos. O Deus eterno é a nossa habitação e por baixo de nós estão os Seus braços eternos. Levantem-se e resplandeçam por que está vindo a luz… O menor crescerá sobremaneira.
É muito bom servir a Deus! Por isso, manteremos nossos olhos firmes em Jesus (pois em nenhum outro há salvação, por que debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos).
Despertemos nosso coração. Não precisamos ter medo se respondemos com o silêncio. Tocai a trombeta em Sião, transbordaremos sim, da direita para a esquerda, se ouvirmos os conselhos eternos do Senhor.
Relembrando a mensagem, comecei a pensar no problema como se de fato ele não existisse, e minha boca desatou a dizer tudo bem diferente do que estava acontecendo. Tal fato me fez entender que toda palavra que sai de nós tem a capacidade de produzir o que ela disser…

(continua)

O antigo do que vai adiante

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Você me pediu que fizesse uma arte. Hoje, só sai isso.
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[Porque de repente deu saudade dos tempos de fotolog: eu entendia os posts sozinho e todo mundo achava legal. hehe]
[E claro, certos fatos são subjetivos demais pra gente explicar em textos longos]

Sem mais…

https://i0.wp.com/img831.imageshack.us/img831/8717/jumpz.jpg

Julho foi o quinto mês dos “seis” meses. Essa foto aí foi tirada pelo meu amigo Danielzinho Silva, no púlpito da INSEJEC São Paulo, no último dia do “Militantes” lá. Acho que ela ilustra bem o que esse mês foi pra mim. Ele foi tão intenso, que nem sei se conseguirei explicá-lo bem, mas lá vai.

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Ao contrário do que se tentou divulgar por aí, eu NÃO vi nadinha da copa do mundo na África. Realmente fiquei sem TV por seis meses e ainda me sinto meio “deslocado” quando o assunto é notícias… Mas, soube que o Brasil perdeu e ainda ensaiei sair de verde-e-amarelo nas ruas. Enfim, coisa mais perto da Copa do Mundo que eu poderia assistir (e me render boas risadas) era o vídeo abaixo que eu repasso para todos vocês. Lorenna, te dedico!

This time for Africa! (interna)

Minhas cores preferidas

https://i0.wp.com/img709.imageshack.us/img709/5598/j2mediamcz.jpg

Mais um congresso que termina. Há três anos, depois de um evento como este, eu só teria coisas a falar sobre como foi, sobre o que ocorreu e principalmente, sobre como me senti depois de tudo. Hoje, posso fazer um pouco mais que isso. Desde que o Projeto Joel começou que eu canto, danço, fotografo, escrevo, desenho, faço vídeos e organizo. Tudo junto, tudo ao mesmo tempo. Em 2010 ganhei um presente: não faço mais isso sozinho, mas pude recrutar pessoas para me ajudar nessa tarefa muitas vezes tão árdua e complicada. A tensão de trabalhar em algo tão cercado de expectativas fica minimizada, quando você tem com quem compartilhar isso. E essa é a maior bênção que eu recebo antes, durante e depois do congresso: pessoas.

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